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As possíveis limitações dos idosos

  • Foto do escritor: sociofisio
    sociofisio
  • 26 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de mai. de 2019

Entenda quais são as possíveis limitações que os nossos "velhinhos" podem apresentar.

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Envelhecer não significa diminuir o ritmo da vida, ou apreciá-la menos, é apenas uma nova fase com particularidades diferentes. É justamente nessa fase que colhemos o fruto de tudo aquilo que plantamos durante anos de história. Ao analisarmos a população idosa no Brasil podemos observar diferentes perfis, temos desde velhinhas maratonistas a "senhorzinhos" que não saem de casa por nada. Tudo é fruto dos hábitos que cultivamos. Mas afinal, a natureza é, de algum modo, igual para todos? Quando envelhecermos passaremos pelas mesmas limitações? A resposta é sim, existem processos no envelhecimento que são iguais para todos, mas também há maneiras de contornar e amenizar alguns desses problemas. Quanto as consequências desse envelhecimento, você lerá a seguir:


O Envelhecimento

Muitas alterações e limitações são esperadas, mas existem maneiras de amenizar certas consequências. Existem hoje no Brasil profissionais voltados para isso, melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa, como fisioterapeutas, cuidadores, enfermeiros e médicos.

Durante o processo de envelhecimento fisiológico, modificações como perda de massa e redução da resistência e da função muscular, rigidez articular e redução da amplitude de movimento, alterações na marcha (andar) e no equilíbrio podem comprometer significativamente a mobilidade física da pessoa idosa, predispondo a quedas, dores e incapacidade funcional.

Ressalta-se que diversos fatores de risco podem estar associados às limitações na mobilidade do idoso, podendo ser individuais, sociais, ambientais e organizacionais.



Alterações musculoesqueléticas

Alteração de massa óssea e alterações no sistema nervoso provocam consequências diretas no estilo de vida do indivíduo.

A diminuição da massa muscular é o principal fator para a redução da força com o avanço da idade, e esse declínio é causado pela redução no tamanho e/ou pela perda das fibras musculares individuais, que afetam diretamente o metabolismo.

Exercícios de resistência contribuem diretamente para a inversão desse processo.


Peso e altura também tendem a diminuir, com essas mudanças o índice de massa corporal (IMC) também se modifica com o transcorrer dos anos. Portanto, o exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento, onde a capacidade aeróbica e a função muscular devem ser trabalhadas, pois acabam perdendo sua força, e fazendo com que a execução dos exercícios não seja mais a mesma.



Sistema nervoso

É o sistema biológico mais comprometido com o processo do envelhecimento, pois é responsável pela vida de relação, ou seja, sensações, movimentos, funções psíquicas, entre outros, e pela vida vegetativa, funções biológicas internas. As alterações mais importantes do envelhecimento ocorrem no cérebro, que diminui de volume e peso, isso pode levar a mudança nos neurotransmissores e em fatores hormonais, resultando em alterações na saciedade e na fome, por exemplo.


É por conta de mudanças em partes do sistema nervoso, como sistema vestibular (responsável pela detecção dos movimentos do corpo) e sentidos como a propriocepção (percepção espacial do corpo) que o idoso apresenta sinais de desequilíbrio.


Sistema Respiratório

Diminuição da função pulmonar. Nos homens, essa redução é fator de risco

preponderante para incidência de doença coronária. No sistema respiratório, o

envelhecimento acarreta diminuição das ventilação pulmonar, redução da elasticidade

dos alvéolos e subtração da capacidade vital. Acontece diminuição da elasticidade

pulmonar, redução da capacidade da difusão do oxigênio, redução dos fluxos

expiratórios, elevação da complacência pulmonar, fecho das pequenas vias aéreas e

fecho prematuro de vias aéreas.


Em palavras resumidas, o sistema respiratório passa atuar de maneira mais "tranquila", diminuindo um pouquinho de sua função, tornando-se menos elásticos nos movimentos de respiração, por exemplo. Rente a isso, salientamos a importância de um acompanhamento médico e fisioterapêutico para os idosos.


Não acaba por aqui!


Separamos uma matéria feira pela ACidade On para que você possa acompanhar e entender quais são as dificuldades e percepções que uma pessoa idosa pode ter nessa fase da vida. Lá você encontra uma experiencia desenvolvida pelo HC de Ribeirão Preto que provoca as sensações do envelhecimento em pessoas de todas as idades. Confira:



O Hospital do Servidor Público teve uma iniciativa semelhante, acompanhe no vídeo:



 
 
 

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